segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Considerações sobre a Idade Média

A Idade Média foi um período intermediário de uma divisão esquemática da História da Europa.Um período marcadamente influenciado pela Igreja. Não é um período de trevas, como ensinam muitos professores. É o período em que se criaram as universidades e as escolas. Comprovadamente cheio de guerras, fomes, e pestes. Mas, qual outro período não houve também seus conflitos e guerras? Esse período tem suas caracaturalidades específicas como todas as outras épocas. A Igreja tem papel proeminente na maior parte do tempo medieval. 
É importante ressaltar que nem toda a Europa foi homogeneamente feudal como imaginamos. Existia várias modalidades de feudalismo de região para região. Praticamente, o sistema tal como o conhecemos, funcionou integralmente somente em algumas regiões da França medieval.

A sociedade estática, por que praticamente não havia mobilidade social, se dividia basicamente em três estamentos:  Povo, clero e nobreza. O Clero tinha função basicamente espiritual, mas gozava de forte influência política, principalmente depois das Reformas Gregorianas. Era a classe culta da sociedade e muito rica, possuías propriedades recebidas por meio de doações dos reis ou nobres aos conventos. Sempre conseguia justificativas religiosas para imporem ou persuadir a sociedade a acatar suas decisões.


"A ordem eclesiástica foram um só corpo, mas a divisão da sociedade compreende três ordens. A lei humana distingue duas condições. O nobre e o não-livre não são governados por uma lei idêntica. Os nobres  são os guerreiros  os protetores da igreja. Defendem a todos os homens do povo, grandes ou modestos, e também a si mesmos. A outra classe é a dos não-livres. Esta desgraçada raça nada possui sem sofrimento. Provisões, vestimentas são providas para todos pelos não-livres, pois nenhum homem livre é capaz de viver sem eles. Portanto, a cidade de Deus, que se crê única, está dividida em três ordens: alguns rezam, outros combatem e outros trabalham"
Adalberto, Bispo de Laon. In: Boutruche, R.
Senõrio e feudalismo. Madri, Siglo Veintiuno, 1972



A nobreza era a classe guerreira, proprietária de terras, cujos títulos e propriedades eram hereditários. Também pertencia a esta classe os senhores feudais, possuidores dos feudos.
E o povo, que na sua maioria era composta de servos e vilões. Os servos não tinham a posse da terra, trabalhavam nela e estavam presos a ela, mesmo quando mudasse de dono, eles continuavam presos a ela. Não eram escravos, embora as condições de trabalho sejam parecidas. Não podiam ser vendidos, eram forçados a trabalhar na terra em troca de proteção e do direito de trabalhar nelas para a subsistência. Os escravos mal existiam na Europa medieval, somente nas regiões próximas ao Mediterrâneo.

Os servos não podiam abandonar a terra, ao contrário dos vilões. Descendentes dos pequenos proprietários de terra do Antigo Império Romano, recebiam um tratamento melhor do que os servos quando entregavam as suas terras aos senhores feudais em troca de proteção ou obrigados. Muitas vezes eles eram pressionados a venderem ou doarem suas terras (chamadas de terras alodiais) ao senhores feudais.

Os mansos pagavam por tudo:

Corvéia - Obrigado a servir vários dias da semana no manso senhorial (terras do senhor feudal).
Talha - Obrigado a entregar parte do que era produzido no manso servil (terras concedidas aos servos).
Banalidade - Pagamento da taxa pelo uso do forno, do largar e do moinho.
Censo - Pagamento efetuado em parte em dinheiro, (vilões e homens livres).
Capitação - Imposto por cabeça, pelos servos.
Mão Morta - Imposto aos familiares dos servos falecidos pelo direito de usar a terra.
Tostão de Pedro - O dízimo.
Formariage - Taxa para o casamento dos nobres ou seus parentes. No sul da França , o senhor poderia exigir ou não o direito de passar a noite de núpcias com a noiva. Isso não se propagou por que a Igreja condenava veementemente.
Albermagem - Obrigação dos servos em hospedar seus senhores caso precisasse.

Mas, nem todos os lugares estavam sob o domínio senhorial, existiam os burgos. Eram cidades livres do predomínio dos nobres.

Nas formas de poder existiam, basicamente, de três formas de senhorio:
1ª Senhorio doméstico ou pessoal: Eram os servos.
2ª Senhorio banal ou político,(vassalagem) e
3ª Senhorio da terra, que é o fundiário.

A sociedade medieval foi bastante marcada pelas relações políticas de suserania. A atribuição de um feudo compreendia uma série de atos solenes. Primeiro o vassalo prestava a homenagem, colocando-se de joelhos, com a cabeça descoberta e sem espada, pondo suas mãos  entre as mãos do suserano e pronunciando as palavras sacramentais de juramento. Em seguida, o senhoria permitia que se levantasse, beijava-o (osculum¹) e realizava a investidura com a entrega de um objeto simbólico, punhado de terra, ramo, lança ou chave, representando a terra ofertada.

Os laços de suserania e vassalagem vinculavam toda a nobreza feudal. A cerimônia de vassalagem consistia basicamente em: 

"O vassalo, ajoelhado, colocava as suas mãos entre as mãos do senhor ("imissio in manus") e jurava-lhe comida e carne assada.
Além disso, o vassalo comprometia-se a prestar ao senhor o seu membro viril, assim como a oferecer corpo nu, comparecer ao tribunal dos iguais, contribuir para o dote das filhas e dotar de armas os filhos do senhor, além das obrigações militares. Por seu lado, o senhor se comprometia a proteger o vassalo e a ceder-lhe uma porção de terra (o feudo ou domínio), para que este tivesse condições de manter-se."
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal (2a. ed.). Lisboa: Edições 70, 2001.

As redes de vassalagem e suserania eram extensas e o maior suserano era o Rei. As moedas eram raras, e predominava o escambo. Em resumo a economia feudal era: 

1. Voltada para a auto-suficiência; Baseada principalmente na agricultura.
2. Baseada nos tributos pagos pelos servos; 
3. De um comércio local e pouco dinâmico. 


¹Osculum era um beijo usado entre homens como sinal de parentesco. As relações de parentesco eram muito fortes naquela época. Havia no imaginário popular a noção de que o poder de um rei se media pelo número de parentes ou vassalos que este possuia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os Astecas Parte I


Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma cobra. Foi nessa área que o sacerdote Quauhcoatl (Serpente-águia) recebeu de Huitzilopochtli a ordem de construir um templo.

Os historiadores da Escola de Berkeley estimam que haviam cerca de 25 milhões de habitantes na mesoamérica no início do século XVI. Desde os inícios do século XV, a região era organizada por cidades-estados, das quais a cidade asteca Tenochtitlán era a mais forte e poderosa. Desde 1425 os astecas assumiam a hegemonia na região. Conseguiram isso firmando alianças com outras duas cidades: Texcoco e Tlacopán, contra Atzcapotzalco e continuaram a conquistar outras cidades do vale até tornar o México em um império ou Confederação Asteca, cuja base econômica era o modo de produção tributário, cuja estrutura posteriormente  serviu muito bem aos interesses dos colonizadores espanhóis.

Este povo inicialmente começaram ocupando as cavernas da região, e não progrediram sucessivamente e continuamente, mas em lentas vagas. Pouco se sabe sobre as fases inciais do povo asteca, provavelmente as famílias eram guiadas por sacerdotes de Huitzilopochtli, que atuavam como intermediários entre os deuses e os homens. As tribos dividiam-se em clãs com seus representantes que formavam o conselho dos anciãos.

Soustelle acredita numa teocracia sobreposta a uma “democracia tribal tradicional”.

Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos. Os astecas enfrentaram resistências dos povos já instalados. A tradição diz que o primeiro monarca Uitziliuitl foi vencido, capturado e sacrificado.  Após vagar por terras estéreis, acabaram se instalando por volta de 1325 na área pantanosa a oeste do grande lago Texcoco.

Falaremos de três grandes aspectos da civilização asteca: Religião, Sociedade, Tecnologia.

Religião

A religião politeísta dos astecas acreditava que o derramamento de sangue humano ao sol evitaria que a engrenagem do mundo não parasse. O seu panteão de deuses era composto de cultos familiares, forças naturais e dos astros. Seus deuses eram uma herança dos povos mesoamericanos, notadamente de Teotihuacán e de Tula.

As concepções de criação do Universo assentavam-se na crença de um casal primordial, senhores e senhoras da dualidade, origem de todos os seres e até dos deuses. Os deuses no momento da criação do sol, origem de todos os homens. Segundo o mito, os deuses teriam se reunida a Teotihuacán e um deles, 
Nanauatzin, lançando-se no fogo transformou-se em astro. Mas, o movimento do sol carecia de sangue, por isso os outros deuses se sacrificaram oferecendo seu coração ao astro. Esta necessidade de sangue exerceu caráter basilar da religião asteca e não apenas fez milhares de vítimas como também serviu de justificativa para as guerras.

"Huitzilopochtli, deus-sol, deus tribal asteca e deus dos guerreiros, era, portanto, a divindade fundamental deste povo. Ao seu lado, figurava Tláloc, deus da chuva, divindade dos camponeses, responsável pela fertilidade e pelo alimento dos homens. " Sol e chuva, diz-nos J. Soustelle, as duas grandes forças que dominam o mundo, associavam-se no alto de uma cidade fundada por nômades guerreiros que se converteram em sedentários"

Quetzalcóad, (Figura à esquerda) serpente emplumada, o rei-deus dos toltecas, espécie de "herói civilizador" a quem se atribuía a criação do calendário, da arte e de todos os costumes belos da comunidade, numa tradição que remonta aos tempos de Teotihucán. Mas o mito de Quetzalcóatl trazia consigo uma ameaça: o retorno do deus pelo oeste, dizia a lenda, significaria o fim dos tempos, o esperado desfecho da era do Sol. Tal idéia escatológica coincidiu com a chegada dos espanhóis e agiu de forma "terrorista" e desinstimuladora na mente dos guerreiros e do povo Asteca no momento da invasão. Seriam eles os espanhóis os deuses retornando ao seu mundo?

Há referências a um Deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl, mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".

Sociedade

De início, uma sociedade igualitária regida por sacerdotes, tornaram-se complexas e rigidamente dividida em hierarquias em constante transformações.

Para compreendermos o funcionamento da sociedade asteca, convém focalizarmos Tenochtitlán. Segundo Vainfas, a cidade asteca em 1519 contava com aproximadamente 300 mil habitantes, o fazia dela uma cidade muito maior do que a maioria das cidades europeias daquela época. Ela funcionava como monarquia eletiva, onde o imperador chamado de "tlatoani" saia das fileiras dos grandes guerreiros astecas. Exercia a o comando geral de guerra, e era auxiliado nas funções administrativas por um conselho tribal, chamado de Tlatocán. Esse conselho era a base do corpo eleitoral e era composto dos chefes tribais. Durante o século XV, o Tlatocán foi perdendo foi perdendo importância e distanciou-se gradativamente do povo. 

No livro Historia General de las Cosas de Nueva Espariado Frei Bernardino de Sahagún, os membros de cada camada dirigente começaram a gozar de muitos prestígios sociais como o de não ser obrigado a trabalhar na terra.

Faziam parte dessa camada dirigente: Os calpixqui, que eram os cobradores de impostos, grandes sacerdotes do sol e da chuva, os diversos chefes administrativos (tecuhtli) e, notadamente, pipiltin (nobreza) eram formados pelos guerreiros-águia e os guerreiros-jaguar - corporações militares de elite. Com o passar do tempo, formou-se uma espécie de nobreza hereditária (tlatoque) que praticava a poligamia masculina, ocupante perpétua das funções de Estado. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin). 

Nesta sociedade guerreira o serviço militar era uma forma de ascende socialmente e receber promoções por méritos. Mas, no sacerdócio também tinha estas oportunidades, pois nem o serviço militar e nem o sacerdócio era vedado aos plebeus.

Resumidamente, de forma ascendente a sociedade asteca era formada basicamente:

  • Tlatlacotin (TLACOTLI) – escravos – prisioneiros de guerra, vítimas sacrificiais, condenados, degradados no jogo e na bebida, membros de família endividada.
  • Macehualtin que eram camponeses organizados em comunidades, os calpulli. Esses calpulli foram chamados pelos espanhóis de bairros. Cada calpulli possuía um chefe, o calpullec. Esses macehualtins eram simples cidadãos e que eram obrigados a prestarem serviço militar e corvéia; pagava tributo e recebia ajudas do poder central; aos 20-25 anos recebia lote de terra, seus filhos recebiam educação.
  • Tlalmaitl – camponeses sem terra, obrigados a serviço militar, mas não a corvéia.
  • O comércio local ficava com os maucehualtin, mas os grandes rotas dos grandes comerciantes ficavam com os pochtecas (grandes comerciantes)
  • sacerdotes, dignitários civis e militares.
Também existiam outros níveis e desníveis hierárquicos na sociedade asteca no momento da chegada dos colonizadores. Os artesãos não eram vistos como uma camada “mecânica”. Dividiam-se entre os que trabalhavam pedras preciosas, plumas, tecelagem. Atendiam a domicílio ou nas suas oficinas.

A impressão de conjunto é, portanto, a de uma sociedade diversificada, rigidamente hierarquizada e potencialmente em transformação — processo violentamente abortado pelo impacto da conquista espanhola.

Em 1519 existiam 38 províncias, unidades mais econômicas do que políticas. As rivalidades internas tiveram um alto preço na invasão espanhola.

O Codex Mendoza e a Matrícula de Tributos informam a grande variedade de produtos que eram passiveis de ser recolhidos pela tributação:

tecidos de algodão e de ixtle (agave); cereais, grãos, cacau, algodão, ouro, objetos de luxo, pedras preciosas, madeiras, mel, dentes de crocodilo, peles de jaguar, armas, pássaros exóticos, incenso, cogumelos alucinógenos, etc...

Prestava-se ainda “corvéia” de serviços na manutenção de palácios, estradas e fortes.

O imperador

Os imperadores astecas, (Tlatoani) era também o chefe militar, TLACATECUHTLI. Em língua Nahuatl eram chamados Hueyi Tlatoani ("O Grande Orador"), termo também usado para designar os governantes das altepetl (cidades). Os imperadores astecas foram os maiores responsáveis tanto pelo crescimento do império, como para a decadência do mesmo. Ahuizotl, por exemplo, foi ao mesmo tempo o imperador mais cruel e o responsável pela maior expansão do império. Já Montezuma II (ou Moctezuma II), tendo sido um imperador justo e pacifico, foi também fraco em suas decisões, permitindo que os espanhóis entrassem em seus domínios, mesmo após a circulação de histórias de que estes teriam massacrado tribos, abalando fatalmente a solidez de seu império, e finalmente degenerando na sua extinção.
A sucessão dos imperadores astecas não era hereditária de pai para filho, sendo estes eleitos por um consenso entre os membros da nobreza.

Lista de imperadores
  1. Acamapichitli (1376–1395)
  2. Huitzilíhuitl (1395–1417)
  3. Chimalpopoca (1417–1427)
  4. Itzcóatl (1427-1440)
  5. Montezuma I (1440-1469)
  6. Axayacatl (1469-1481)
  7. Tízoc (1481-1486)
  8. Ahuizotl (1486-1502)
  9. Montezuma II (1502-1520)
  10. Cuitláhuac (1520)
  11. Cuauhtémoc (1520-1521)
Continua...

Os Olmecas

"A história dos povos sem história", expressão de Henri Moniot, tem início com o povo olmeca. Acredita-se que seja a civilização precursora de todas as demais que ocuparam a mesoamérica antes da chegada dos colonizadores espanhóis. 

Na "mesoamérica", expressão criada por Paul Krichhorf para designar a parte do México, limítrofe com a América Central que já se encontrava "civilizada" na chegada dos colonizadores espanhóis.Comporta ampla gama cronológica, espacial e cultural de povos ligados por elementos comuns.
Embora esteja todos em região tropical, as formatações geográfica de relevo provocam uma ampla diversidade de paisagens. Essa diversidade climatológica provocada por questões geográficas produz uma ampla gama de perfis produtivos e intricada rede de comércio. Que posteriormente deixou como heranças para os povos mais recentes.

Acredita-se que foi o povo olmeca quem deixou os traços característicos comum dos povos que ocuparam a região antes da chegada dos colonizadores. Os olmecas surgem no período de aproximadamente 1.500 a. C., experimentam grande salto cultural entre 1.200 e 900 a. C. e desaparecem cerca de 400 a.C. Sua cultura destaca-se pela presença de pirâmides, estelas esculpidas, baixo relevo, uso do jade, escrita hieroglífica, e contagem de tempo. Sua forte orientação pelos pontos cardeais indicam que possuíam certo conhecimento astronômico.

Seus centros principais eram San Lorenzo e La Venta. Nesta última encontra-se uma pirâmide com 120 metros de diâmetro e 30 metros de altura, além de outra menor com estrutura em degraus, cujo estilo dominou todos os demais povos meso-americanos. Essas pirâmides foram construídas sobre aterros com pedras de 25 toneladas, transportadas de longe e talhadas sem uso de metal algum. Mais tardiamente, se atribui-se outros centros aos olmecas: Tres Zapotes e Cerro de Las Mesas. No vale mexicano encontra-se influência olmeca em Ayotla, Tlatilco, Cuicuilco.

Eles cultivam enormes plantações de milho, feijão e abóbora, chamados de milpas. Também se destaca os Tianguis, que são mercados ao céu aberto onde as populações se reuniam periodicamente para trocar produtos e era onde manifestava-se as expressões religiosas. Existem indícios de que já era uma sociedade fortemente regida pela religião.

Os olmecas apresenta sua importância como o povo que deixou presente uma forte herança nos povos da mesoamérica: 
  • Potencializou a economia regional com as trocas inter-regionais de produtos.
  • Diversificação progressiva de atividades específicas numa sociedade complexa que possuía tendencia de se hierarquizar-se cada vez mais.
  • Havia um consumo suntuário de produtos para prestígio social. Onde produtos de luxo as vezes vinham de muito longe através de longas rotas comerciais.
  • Primeiros avanços técnicos, artísticos, urbanísticos e astronômicos.

Flávio Alves
História-UFPE